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sábado, março 26, 2005




A Vida é Doce



O valor de uma amizade é incalculável. Tem o mesmo valor de um amor. Não aquele amor juvenil de tantos nomes e nenhum conteúdo, mas sim daquele amor estranho que parte do dedão do pé, vem destroçando a espinha e chega na cabeça, bombeado pelo coração. Este amor de um nome só, que pode se chamar o nome da pessoa que você ama. Este amor é único.

O primeiro parágrafo fala de amor, mas eu não vou elocubrar mais sobre ele. Não hoje. Hoje - e ontem, além de anteontem - minha mulher passou mal. E eu cuidei. 4 horas (mal) dormidas em 3 dias. Olheiras profundas que fariam inveja a qualquer modelo anoréxica. E daí? Estar junto tem dessas coisas, imagina amar. Faz parte da vida. A vida é comunhão.

Como faz parte da vida ver menores que cheiram cola e tem tatuagens verdes pedindo dez centavos para comprarem mais cola. Gerações desperdiçadas graças à incompetência de várias gerações de governantes abastados e formados em universidades famosas. E não vai ser um governante sério - que não tem diploma, veja que irônico - que vai mudar isso em 4 ou 8 anos que sejam. A vida é assim, cruel às vezes.

Cruel é ver um carro de milhares de dólares anunciado garrafalmente em qualquer jornal de qualquer cidade. Nossa vida não tem problemas, não é mesmo? Ah, sei lá, hoje é tanta vontade de falar mal do mundo, este espetáculo da miséria humana. Eu vou é voltar a cuidar da minha mulher. Sim, eu sou egoísta e ela é muito importante na minha vida. Além de todo o resto não dito aqui, pelo simples fato de me dar motivos de escrever a próxima frase com sinceridade: A vida é doce.

Ela adoça a minha vida, isso me basta. Tá, um dinheirinho também não cai mal. Deixa eu ir...


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De volta, mas continuamos com 1 por semana. Loli, minha querida, muito obrigado!!!



Conto depositado por Art at 6:04 PM






segunda-feira, março 14, 2005




Álbum de Retratos



Eu amo Pernambuco. Vivo aqui a quase um ano, e gosto sinceramente de estar aqui. Mas fui criado no Rio. Passei 80% da minha vida andando pelos becos do centro, pelas quadras de samba da Zona Norte, pelos campos de pelada de Ramos, pela Faculdade Nacional de Direito, pela Confeitaria Colombo e coisas assim, bem maravilhosas.

Desnecessário dizer que sinto falta. Mas não sinto falta do Cristo Redentor, Pão de Açúcar e qualquer coisa similar. Tá bom, sinto falta do pôr-do-sol no Arpoador, que é inigualável. Todas as outras coisas aparecem nos clipezinhos das novelas das 8. E, embora eu não seja noveleiro, admito que de vez em quando assisto a alguns capítulos.

Eu sinto falta das coisas pitorescas e dos meus amigos. E estes dois itens costumam caminhar juntos. Sinto falta de conversar com o Magro às 5 da manhã na Praça XV; de cantar sambas com Vicente enquanto atravessávamos a ponte Rio - Niterói - atravessar a ponte, porque atravessar o samba jamais; Falta de tocar violão com Claudinho e Andrezinho, de ir ao funk com Guiba, de aprender sobre blitz krieg e Segunda Guerra Mundial com Patrick; de aprender sobre poesia com Luis e de falar bobagens com os Fábios, Dib e Wanderley.

Sinto falta dos conselhos do Bahiano - assim com h mesmo, como todo Bahiano que nasceu na Bahia à exceção do Caetano Veloso; de conversar sobre Placebo, Andy Warhol e Chocolate Alpino com a Duda; de tocar com a banda e de filosofar sobre gaivotas com Rodrigo; de voltar a pé às 5 da manhã com J. Daniels, em meio as ruas do Rio. Enfim, de viver cercado dos dos meus amigos. Sinto falta de João Paulo também, como podetia esquecer. Aliás dos Joões Paulos, o careca e o Harry Potter. E como esquecer do Saulo? e do Manel? e da Pri?

Esqueci de muita gente aqui. Esqueci não, é que não coube. Eu sei que você, que me lê, não conhece meus amigos - o que me lembra um de nossos bordões : "- Você conhece seus amigos?" - mas deve ter os seus. Então, ao ler este texto, ligue para um amigo, saia pra tomar uma ou papeie no MSN. Não por mim, eu tento ficar próximo dos meus. Mas por você, pois amigo é o tesouro mais precioso.

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1 por semana - e eu sei que você já sabe disso...



Conto depositado por Art at 6:38 PM






segunda-feira, março 07, 2005




Ensaio Sobre A Morte - parte II - My Only Friend, The End*


Já estamos falando sobre a morte desde outro texto. Falando com cuidado, claro. Tenho algumas superstições, dentre elas a de não comentar muito sobre a morte para não chamá-la - mesmo que seja a simpática figura que habita as histórias da Turma da Mônica.

Pois bem, Gabriel García Márquez, em seu brilhante - qual livro dele não é brilhante? Ê lugar comum... - "Amor nos Tempos do Cólera", relatou a experiência do personagem Dr.Juvenal Urbino frente a morte. Quando o seu amigo perece, ele se sente invadido pela proximidade do fim, como nunca havia sentido antes. E isso acontece conosco, sem retoques. Quando um parente, amigo ou conhecido falece, algo além da dor e da tristeza nos invade: é o medo de nos juntarmos a eles, o medo do desconhecido.

Porque tudo é tão de repente, sem escolher hora e lugar, a não ser quando é desdobramento de algo crônico. Pode ser, na cama, em uma festa, na rua, na rua, na chuva, ma fazenda ou numa casinha de sapê**. Basta um piscar de olhos e pum: Acabou. Falando em acabar, quando acabar pra mim, podem doar meus órgãos - o pulmão não, esse tá combalido - e me cremar. Cremar e jogar minhas cinzas no Arpoador ou em Maracaípe, ok? Desculpe este momento individualista, mas tinha de registrar meus desejos de morto em algum lugar.

Voltando ao texto, o fim virá para todos, inexorável. Não há como fugir, e provavelmente iremos sós. Como disse Jim Morrison, brilhante poeta e cantor, que morreu no cúmulo da finesse, dentro de uma banheira, em Paris: "This is the end, my only friend, the end.". Nosso único amigo é o fim. Fim da vida. Fim do Texto.

Fim.

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* *trecho de The End - The Doors. **trecho de Na rua... - Hyldon

PS- Continuo na saga dramática de um post por semana, ainda sem computador.



Conto depositado por Art at 12:13 AM








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Arthur Chrispin, 20 e poucos, Advogado feliz e contente, mas observador e amante da vida, músico, poeta e letrista por hobby, noivo, Capixaba de nascimento, Carioca de alma, Pernambucano por circunstância e amor. Feliz assim. Gosta de escrever contos, crônicas e o que der na telha. Sonha fazer 100 contos. Sabe que não valerão nada. Mas tem a cara de pau de publicá-los assim mesmo.


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