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sexta-feira, julho 21, 2006




Foco


Abre os olhos. Observa o ventilador rodando freneticamente. Respira. Sente o prazer de respirar. Respirar é algo tão importante que é imprescindível. E é tão imprescindível que parece banal. Funga. Fungar é um ato inerente ao corpo humano, tem uma dose de prazer nisso. Não um prazer como de ir ao banheiro apertado, mas há um prazer nisso. Depois do sexo, ir ao banheiro descarregar as tensões do cotidiano é a melhor coisa do mundo. Levanta.

Observa a manhã fria de uma cidade quante. Quer dizer, frio não é. Mas pra quem se acostuma com 30 graus, 24 é um friozinho. O que os locutores de futebol chamam de "temperatura agradabilíssima". Agradabilíssimo é não suar. Ou não tiritar. Acende um cigarro. Eta, vício maldito. Mas é bom. A nicotina invadindo os pulmões é algo sensacional. Não, não é a glamourização do vício, é apenas a constatação de um fato. É inegável que cigarro mata, mas o PCC também mata, atropelamento também mata.E ambos os citados não dão o prazer que o cigarro dá. Lava o rosto.

Limpa os vestígios do sono anterior. A projeção astral de uma noite com metas a serem cumpridas. Sem pesadelos, apenas sonhos coloridos e preto-e-branco que se entremeiam alegremente. Parece presságio. Presságio é coisa boa, sempre. Os bons, claro.

Se banha, se veste, estuda, trabalha. Fuma, poucos cigarros, mas fuma. Entre vícios e virtudes, se equilibra. Busca a vida, sempre. Busca a vitória, sempre. Busca ter o sorriso limpo e a vida ganha. O foco é o alvo. O foco que falta quando abre os olhos ao acordar, mas sobra nas outras horas do dia.



Conto depositado por Art at 12:48 PM








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Arthur Chrispin, 20 e poucos, Advogado feliz e contente, mas observador e amante da vida, músico, poeta e letrista por hobby, noivo, Capixaba de nascimento, Carioca de alma, Pernambucano por circunstância e amor. Feliz assim. Gosta de escrever contos, crônicas e o que der na telha. Sonha fazer 100 contos. Sabe que não valerão nada. Mas tem a cara de pau de publicá-los assim mesmo.


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