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segunda-feira, março 07, 2005




Ensaio Sobre A Morte - parte II - My Only Friend, The End*


Já estamos falando sobre a morte desde outro texto. Falando com cuidado, claro. Tenho algumas superstições, dentre elas a de não comentar muito sobre a morte para não chamá-la - mesmo que seja a simpática figura que habita as histórias da Turma da Mônica.

Pois bem, Gabriel García Márquez, em seu brilhante - qual livro dele não é brilhante? Ê lugar comum... - "Amor nos Tempos do Cólera", relatou a experiência do personagem Dr.Juvenal Urbino frente a morte. Quando o seu amigo perece, ele se sente invadido pela proximidade do fim, como nunca havia sentido antes. E isso acontece conosco, sem retoques. Quando um parente, amigo ou conhecido falece, algo além da dor e da tristeza nos invade: é o medo de nos juntarmos a eles, o medo do desconhecido.

Porque tudo é tão de repente, sem escolher hora e lugar, a não ser quando é desdobramento de algo crônico. Pode ser, na cama, em uma festa, na rua, na rua, na chuva, ma fazenda ou numa casinha de sapê**. Basta um piscar de olhos e pum: Acabou. Falando em acabar, quando acabar pra mim, podem doar meus órgãos - o pulmão não, esse tá combalido - e me cremar. Cremar e jogar minhas cinzas no Arpoador ou em Maracaípe, ok? Desculpe este momento individualista, mas tinha de registrar meus desejos de morto em algum lugar.

Voltando ao texto, o fim virá para todos, inexorável. Não há como fugir, e provavelmente iremos sós. Como disse Jim Morrison, brilhante poeta e cantor, que morreu no cúmulo da finesse, dentro de uma banheira, em Paris: "This is the end, my only friend, the end.". Nosso único amigo é o fim. Fim da vida. Fim do Texto.

Fim.

_____

* *trecho de The End - The Doors. **trecho de Na rua... - Hyldon

PS- Continuo na saga dramática de um post por semana, ainda sem computador.



Conto depositado por Art at 12:13 AM








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Arthur Chrispin, 20 e poucos, Advogado feliz e contente, mas observador e amante da vida, músico, poeta e letrista por hobby, noivo, Capixaba de nascimento, Carioca de alma, Pernambucano por circunstância e amor. Feliz assim. Gosta de escrever contos, crônicas e o que der na telha. Sonha fazer 100 contos. Sabe que não valerão nada. Mas tem a cara de pau de publicá-los assim mesmo.


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