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quarta-feira, maio 24, 2006




Encruzilhada


Um dia que parecia comum começava. Aqueles dias chuvosos do inverno. Nada diferente poderia acontecer, mas aconteceu. Um telefonema e uma enxurrada de propostas e sondagens. Perspectivas de mudança.

Ofereceram mundos e fundos, principalmente fundos. Para alguém que não vive com fundos, isso é tentador. Sabendo que não há mundo sem fundos, fica mais tentador ainda. No afã de seduzir, ofereceram sem explicar, jogaram com armas pesadas, montaram a encruzilhada.

Vinte e quatro horas é muito pouco tempo para se analisar algo. Só Jack Bauer consegue salvar o mundo em tão pouco tempo. Seres humanos que não são super-heróis demoram mais tempo ponderando coisas sérias. Embora os mundos e fundos oferecidos fossem sedutores, outras coisas teriam de ser pesquisadas, medidas e pesadas. O primeiro golpe no aliciador foi olhar para as outras saídas. Toda encruzilhada tem quatro vias.

Sentou consigo e pensou. Conversou com pessoas importantes, ouviu a intuição. Calculou profundamente ônus e bônus; analisou de novo e decidiu. Esperou o telefone tocar mais uma vez. Respirou fundo, argumentou, escutou a voz implodindo, mal-disfarçando o desgosto. Recusou a proposta, categoricamente.

Por mais sedutor que seja o anseio, por mais belo que seja o demônio, a encruzilhada tem quatro saídas. Por mais que sejam oferecidos mundos e fundos, satisfação instantânea, há sempre um oásis no fim de um longo caminho. E o mundo real nunca é oferecido entre mundos e fundos.



Conto depositado por Art at 4:39 PM






quinta-feira, maio 04, 2006




Fumaça, engrenagem e vida cotidiana


Lá vamos nós, caminhando a passos rápidos, lépidos. Um dia como outro qualquer, onde nos defrontamos com a realidade em preto e branco de uma cidade comum, que alguém teima em definir como "esplêndida". Esplêndidos são a simplicidade, a dignidade e o conforto. Palavras abstratas nos tempos de hoje.

Roubam nosso dinheiro, subestimam nossa inteligência. Teimam em renegar as poucas horas de l(pr)azer que temos. O mundo voa enquanto caminhamos. E caminhamos lépidos. Quem somos nós? Quanto vale nosso esforço? Você tem esperança de que? Você tem esperança de? Você tem... esperança?

Os ponteiros do relógio se cruzam mais uma vez. Poente e nascente se confudem, misteriosos e jocosos. Desejos, sonhos e aspirações viram peças de Lego cujos encaixes caprichosamente não coincidem. Simplicidade, dignidade, conforto. Sonhos. Você sonha com o que? Você sonha com? Você... sonha?

E lá vamos nós ao fim do dia, com sonhos e dinheiro virando fumaça na fábrica de consumo cotidiano. A vida cotidiana tão profunda por ser rasa, na qual nossos mais infantis pedidos são conseguidos de forma dura. Engrenagens somos nós, feitos de carne e osso, além de cores belas do futuro que teima em não chegar, e descolore no presente. Por que vivemos? Vivemos por saber que podemos pintar o futuro, podemos ser donos da aquarela que hoje em dia está nas mãos de alguém que não tem talento ou dedos pra pintar. Você, eu, nós. Engrenagens a pleno vapor.



Conto depositado por Art at 4:45 PM








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Arthur Chrispin, 20 e poucos, Advogado feliz e contente, mas observador e amante da vida, músico, poeta e letrista por hobby, noivo, Capixaba de nascimento, Carioca de alma, Pernambucano por circunstância e amor. Feliz assim. Gosta de escrever contos, crônicas e o que der na telha. Sonha fazer 100 contos. Sabe que não valerão nada. Mas tem a cara de pau de publicá-los assim mesmo.


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