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domingo, fevereiro 27, 2005




Ensaio Sobre A Morte - parte I - A carta XIII



Conhece Tarot? Então, a carta de número XIII do Tarot, para quem conhece, é a carta da renovação. Para quem não conhece é a Morte, pura e simples. Aquela caveirinha com foice que assusta todo mundo, a não ser que esteja representada nas histórias da Turma da Mônica - aquela Morte da Turma da Mônica é uma simpatia.

Pois é, a morte. Ninguém pensa na morte. Quer dizer, todos pensamos, mas ninguém admite. Seja religioso ou não, o fato de não saber o que vai acontecer após a Morte assusta. Você planeja o curso de sua vida, tem sonhos. Mas planejar o post-mortem eu nunca vi. Já vi loucos construírem mausoléus imensos, mas não creio que estes sejam a moradia dos espíritos. É instrumento de ostentação, puro e simples.

Saindo apenas um pouco do assunto, você já viu que todo rico tem um túmulo cheio de lés e crés, e que todo pobre é enterrado sem luxos, naquelas gavetas que mal cabe o sapato do terno? Pois é, até na morte há concentração de renda.

Voltando ao que interessa, sempre que morre alguém próximo, fica a sensação de que a morte paira sobre nós. Ninguém tem medo da morte, até que tenha de pensar nela. A morte é invisível aos olhos dos mortais. E a maioria das pessoas sente um misto de pavor e estranheza ao ouvir falar dessa palavra.

Não adianta se preparar, ela vai chegar. Sorrateira, instantânea, em gotas ou de uma forma inusitada. Ela vai chegar. E quando ela chegar, nada há de se fazer. Todos sabemos que vamos morrer. É premissa certa. Fato velho, indivisível. Avohai.

(continua...)

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1 vez por semana, sem computador. Dramáaaaaaatico



Conto depositado por Art at 3:39 PM






sábado, fevereiro 19, 2005




Cadê as idéias que estavam aqui?!



E eu sentei para escrever mais uma crônica - ou um conto, que seja - que não vale nada. E cadê as mirabolantes idéias? Procuro, raspo até o último fio de cabelo que cobre a massa encefálica que habita meu crânio e nada. Absolutamente nada.

Poderia escrever algo cotidiano entre casais, mas o primeiro nome que pensei foi Edgar. Edgar?! Com todo respeito aos Edgares do meu Brasil varonil, pior que Edgar só Bráulio. Ah, mil desculpas aos Bráulios brasileiros, sem trocadilhos com aquela propaganda antiga, por favor.

Sendo assim, perdi a inspiração para escrever sobre casal. Poderia escrever sobre uma mulher, solitária, a procura do grande amor. Mas isso foi matéria em uns 500 textos que li na última semana. Fatalmente copiaria algo de um, ou de outro. Embora (quase) nada no mundo seja original. Eu primo por acreditar na ilusão de que escrevo algo original. Mulheres carentes, ao menos por enquanto, estão riscadas dos meus contos.

Poderia falar de futebol. Futebol sempre rende boas crônicas. Ou contos. Ou gargalhadas ao menos. Mas no futebol de hoje em dia há pouca bola. Só se ouve falar de negócio, transferência, processos e ataques cardíacos súbitos à beira do gramado. O futebol não é mais moleque, nem pé descalço, nem tão hilário assim. Esperando acontecer algo hilário no futebol, corto futebol da minha lista.

Poderia falar de política, mas sabe como é política e religião são coisas muito delicadas para se elocubrar. É preferível ter um fato mais ou menos concreto para mandar bala e destilar veneno. E falar de Bush e Garotinho é lugar comum. Lugares comuns cansam. Por esta razão, vetados os assuntos políticos e religiosos por enquanto.

Orkut e Código da Vinci estão na moda. Fora da minha lista, obviamente. Quer dizer, são coisas volúveis. Se até o fim deste parágrafo eles saírem de moda, talvez eu escreva uma linha. A questão não é "estar na moda". A questão é estar em processo de exposição exagerada. Você deve estar cansado(a), caro(a) leitor(a), de ler sobre esses assuntos. Eu estou pelo menos, e neste texto a maioria sou eu.

Só querendo me explicar para você, eu escrevi um texto de tamanho razoável. Faltam poucas linhas. vamos lá, você me ajuda a terminá-lo? Ei, não se sinta tímido(a)! Faça isso, por mim, por você! o que você gostaria de ler? Dê sua idéia, dê sua sugestão. Sério mesmo, comente comigo. Sou todo ouvidos, sou um cara bacana! Poxa, por que você demora a falar? Implorando por suas palavras, alcancei um número de linhas bacanas. Obrigado, por me fazer não desistir. Mas façamos um trato: Mande sua opinião para mim, quem sabe você não me dá uma idéia nova? As que estavam aqui... sumiram.

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Tentando manter a seqüência... 1 por semana. Preciso de um CPU



Conto depositado por Art at 5:38 PM






domingo, fevereiro 13, 2005





Confiança




Era um homem comum. Tinha uma postura impetuosa, por vezes megalomaníaca, mas era um homem comum. Não havia nada de extraordinário nele, nenhum talento que se sobressaía. Definitivamente, um homem comum. Mas o traço que mais o marcava era seu bordão: " Confia em Mim!"

Pediu um dinheiro emprestado. Soma alta. Quatro digítos. Ao ser interpelado por quem lhe emprestou a quantia, olhou-o nos olhos e disse: " Vai servir para eu montar meu lance. Vai dar lucro certo. Confia em Mim!". Conseguiu a grana.

Chamou um amigo para ser parceiro no empreendimento. O amigo - desconfiado - quis saber de mais detalhes. Ele não se abalou. Contou sua estória, tintim por tintim. Ao ouvir sobre o negócio, o amigo ficou cabreiro ao que ele rebateu: "deixa de ser bobo, já lhe decepcionei alguma vez? Confia em mim!". Conseguiu um sócio.

Com o tempo, o empreendimento não ia bem das pernas. A situação era desesperadora. Conheceu uma moça que trabalhava num banco famoso da cidade. Era gerente. Seduziu a garota, e entre beijos e amassos, conseguiu a chave do cofre do banco, sem que ela percebesse. Tentou assaltar a agência, mas a moça, percebendo o sumiço do molho de chaves, avisou à polícia. Ele foi preso. Olhou para a moça e disse: "Você não confiou em mim!". Pegou anos de cadeia.

Hoje, na prisão, perdeu o empreendimento, os amigos e o dinheiro. Mais do que isso: perdeu a confiança. Anda de um lado para o outro, sempre desconfiado. Quando algum companheiro de cela o chama para qualquer empreitada, sempre ouve seu bordão na boca alheia. Aprendeu a lição. Não confia mais tão facilmente. Nem em si mesmo, nem em ninguém.

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1 vez por semana... desculpe a nossa falta (de computador). Fui



Conto depositado por Art at 1:38 PM








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Arthur Chrispin, 20 e poucos, Advogado feliz e contente, mas observador e amante da vida, músico, poeta e letrista por hobby, noivo, Capixaba de nascimento, Carioca de alma, Pernambucano por circunstância e amor. Feliz assim. Gosta de escrever contos, crônicas e o que der na telha. Sonha fazer 100 contos. Sabe que não valerão nada. Mas tem a cara de pau de publicá-los assim mesmo.


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