<body leftmargin="0" topmargin="0" marginwidth="0" marginheight="0"><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://draft.blogger.com/navbar/8781606?origin\x3dhttp://100contos.blogspot.com', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>




quinta-feira, abril 20, 2006




JB - O Agente Secreto (09/2004)


Grandes escritores criaram agentes secretos. Peter Vest-Pocket por Veríssimo, Poirot por Agatha Christie, Sherlock Holmes por Connan Doyle e afins. Todos com nomes pomposos e espalhafatosos, adornados com aquele sotaque gringo. Estava na hora de um agente brasileiro surgir. Nada melhor que eu, um escritor de 100 contos que não valem nada, relatar as aventuras (e por vezes desventuras) de um agente real, de carne e osso, que transpôs a vida e entrou num blog: Júlio Barros, o mito.

Júlio não joga poker, Júlio joga truco; Não dança valsa, dança flamenco; Não fuma cachimbo, fuma cigarros light; Não tem a filatelia como hobby, mas pesca nas pedras do Arpoador; Enfim, Júlio Barros é o que há de mais moderno em nível detetivesco(sic) no Brasil.

E antes que o comparem com outrem, Júlio não é como Ed Mort que só vive sem dinheiro. Ele é da ABIN, Agência de Inteligência do Governo, mas é tão genial que se disfarça de bancário da Caixa Econômica para não levantar suspeitas. É capaz de levar as moças a loucura com seu charme e tiradas. Um gentleman, um mito. Não tem o Aston Martin de Bond, James Bond, nem é grudento como Zeen, Andre Zeen; Anda de ônibus para não dar pinta de bon vivant e poder falar de igual pra igual com o povo, seu maior informante.

Ele tem diversos casos fantásticos e frequentará esse bar de vez em quando, contando estórias sobre a máfia hispano-armênia liderada por Mr. Danza e Mr.Avzaradel; O charlatanismo barato de Mr.Potter; O tráfico de entorpecentes de academia de Mr. Thin Soares e o tráfico de Natu Nobilis de Mr.Mendes, entre outros.

O Caso Help! - Caso nº098282827

Estavam alguns integrantes da Máfia Hispano-Armênia denominada de Los Mengones de Ierevan na porta de uma casa familiar em Copacabana, cujo nome é Help!. Esta Máfia comprou todas as residências de Copacabana, como a Balcony, a Cicciolina e a Help!, para abrigar meninas desamparadas. Pois bem, Marcus Cryptus Virgilius, um grego da cidade de Voltius Redondus radicado no Rio, chamado por todos da organização simplesmente de "De La Crypta" (os codinomes em espanhol são exigência de Mr.Danza, o grande chefe de 1,69 e ½ m que dirige a organização), percebeu a presença de Júlio Barros ( - "Meu nome é Julio Barros, JB para os íntimos. JB, como o bom jornal, o bom whisky e o mau zagueiro") no lar familiar da Help, e designou Lolita Nery para tentar seduzí-lo.

Lolita Nery era o tipo de mulher que todo homem sabe que um dia vai cruzar sua vida: Bonita, gostosa, indecisa e irritante o suficiente para deixar qualquer um louco. Ela mirou nos olhos de JB, de forma caliente. Pediu para ele um Dry Martini, ao que ele respondeu, mais dry que o próprio Martini: "- Trabalhando na Caixa, você acha que tenho como pagar drinks para as mulheres?". Ela perguntou: "- Você é banqueiro?". Ele respondeu: " - Não, sou bancário, e tenho ainda uma profissão secreta, que complementa meu salário.". Papo vai, papo vem, de la Crypta manda Lolita seduzir nosso herói, que já tinha tomado uns 20 copos de whisky (-"Whisky bom, é JB?") e levá-lo para o quarto, para que a Máfia desse cabo dele, antes que ele desse cabo da Máfia.

Lolita chega para JB e dispara, lânguida: "- Você é muito sedutor, eu quero você esta noite... vou lhe matar de prazer". Ao que ele respondeu com um singelo e cativante olhar; Lolita então falou "- Você me quer?". Ele respondeu: " - "Claro, eu sou bancário, mas isso não significa ser gay"". Então ela disse: "- "Vamos para o quarto, meu cachê é trezentos reais. Quero te enlouquecer e saber sobre essa profissão secreta que tens. Estou muito interessada nela.". JB balançou a cabeça positivamente.

Ao passar pelo bar, Lolita cochicha para De La Crypta:"Espere eu pegar o dinheiro dele. Depois aciono o botão, você entra no quarto com Mr. Dib Al-Baranga e detone JB". Sob olhar cúmplice de seu parceiro de pilantragem, Lolita busca JB, carregando-o pela mão. Chegando ao quarto, tiram a roupa, fazem amor loucamente e depois Lolita vai cobrar o dinheiro. JB olha para ela, sério, e diz: "Lembra da minha profissão secreta?". Ela: "Ahan". Ele, compenetrado:"Pois é, além de bancário sou michê". Ela olha... ele continua:" E cobro trezentos e cinqüenta reais. Sendo assim, eu vou embora agora, pela saída de emergência e você me deve cinqüenta, que cobrarei devidamente depois.".

Lolita ainda grita e aciona os capangas da Máfia, mas a esta altura JB já está na Barata Ribeiro, caminhando pela madrugada com as calças na mão, cantando (e vestindo)uma samba-canção. Para a Máfia resta armar outra arapuca, antes do grande agente secreto começar a agir novamente, colocando os negócios escusos da Organização em risco; E para Lolita resta o ódio, a camisa US Top azul, de algodão, e a noite de amor mais surpreendente de sua carreira de menina de família.

(N. da LE. Todos os textos da série "Julio Barros, o agente secreto" utilizam-se de casos do Mengão adaptados, mudando os personagens, mas sempre homenageando os amigos. Sendo assim, nenhum dos meus amigos é contrabandista, mafioso, puta e afins... é apenas ficção. hahahaha ;))



Conto depositado por Art at 7:46 PM








©Copyright Loli's designer webmaster 2001 - 2004. Todos os direitos reservados.







Arthur Chrispin, 20 e poucos, Advogado feliz e contente, mas observador e amante da vida, músico, poeta e letrista por hobby, noivo, Capixaba de nascimento, Carioca de alma, Pernambucano por circunstância e amor. Feliz assim. Gosta de escrever contos, crônicas e o que der na telha. Sonha fazer 100 contos. Sabe que não valerão nada. Mas tem a cara de pau de publicá-los assim mesmo.


novembro 2004 dezembro 2004 janeiro 2005 fevereiro 2005 março 2005 abril 2005 junho 2005 julho 2005 outubro 2005 novembro 2005 dezembro 2005 abril 2006 maio 2006 julho 2006 novembro 2008



Achada ou Perdida?
Aqui Jazz Lucas
Ah, o Amor!
Além do Umbigo
Bagaceiras e Afins
Baratinha
Blog Que Ninguém Lê
Causa e Defeito
Cinéfilo Assumido
Cérebro Eletrônico
Click and quote
Daniela Parahyba
Diário de um Magro - Versão Sem Juízo
Dra.Phibes
Fina Flor do Brega
Koisas do Piru
Mãe 24 Horas
Mesa do Bar
Mentiras Insinceras
No Braseiro
Oxímoros
O Dedo do Quevedo®
Os Mello No Mundo
Preto,pobre e suburbano
Soberana
Soul Muleka


   



  • Abril

  • Reflexões sobre a vida

  • Cinco quadras

  • Oswaldo, o Workaholic

  • Barcos

  • Tempo que passa

  • Drops de amor

  • Bolero Dreams

  • Bejoulais

  • La Dolce Vita