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segunda-feira, janeiro 24, 2005




Os Filhos da Moncorvo




Esses meninos...

Que brincam de riscar papel, de driblar destinos. Geniais e geniosos, discretamente famosos no futuro, anônimos de estardalhaço em um passado recente.

Os meninos da rua que é história, antes deles existirem. E que serão história em uma próxima esquina de qualquer lugar onde estejam. São historiadores, poetas, sambistas, roqueiros, desenhistas, cronistas, diplomatas, diplomáticos, cozinheiros, fotógrafos, magos e mágicos, mas jamais ilusionistas. Surfam nas cordas de um violão, e representam a vida de forma colorida e pura, mesmo que por alguns momentos ela seja monocromática.

Que jogam bola e marcam gols. Nas adversidades, nas maldades e nas injustiças, goleiam podres poderosos. Que discursam sobre a verdade e desvendam mentiras. Mártires de revoluções ocultas, revolucionando de forma expressa o país. Garotos que não queriam mudar o mundo, mas já começaram a mudá-lo sem querer.

Glória aos meninos que navegam nas ondas de sonho, nas mesas de bar, nos casos difíceis e nos lugares comuns, com a mesma desenvoltura. Meninos solteiros, meninos casados, meninos multi-étnicos... brancos, negros e amarelos. Cada qual com dois pedacinhos de sol, de mar, de ônix, de lago... de estrelas no olhar.

Meninos que passeiam dentro de cada um dos seres humanos que viveram ao menos cinco anos na Moncorvo Filho. Aquele prédio histórico, residência do Conde D´Os Arcos, onde a Lei Áurea foi assinada, e onde o Senado Imperial se localizava. Meninos de Ouro, que não se apegam a valores que não sejam os éticos e morais.

Meninos que até sempre mantêm a amizade.

Meninos como eu, e me orgulho em sê-lo.

_________

Conto escrito em 18.08.2004, em homenagem a todos os meus grandes amigos da Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil, situada à rua Moncorvo Filho, nº 8. Largo do CACO, para os íntimos. Achei pertinente republicá-lo. Embora não houvesse o "100", com certeza este foi o primeiro dos contos que não valem nada



Conto depositado por Art at 12:57 PM








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Arthur Chrispin, 20 e poucos, Advogado feliz e contente, mas observador e amante da vida, músico, poeta e letrista por hobby, noivo, Capixaba de nascimento, Carioca de alma, Pernambucano por circunstância e amor. Feliz assim. Gosta de escrever contos, crônicas e o que der na telha. Sonha fazer 100 contos. Sabe que não valerão nada. Mas tem a cara de pau de publicá-los assim mesmo.


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