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domingo, fevereiro 13, 2005





Confiança




Era um homem comum. Tinha uma postura impetuosa, por vezes megalomaníaca, mas era um homem comum. Não havia nada de extraordinário nele, nenhum talento que se sobressaía. Definitivamente, um homem comum. Mas o traço que mais o marcava era seu bordão: " Confia em Mim!"

Pediu um dinheiro emprestado. Soma alta. Quatro digítos. Ao ser interpelado por quem lhe emprestou a quantia, olhou-o nos olhos e disse: " Vai servir para eu montar meu lance. Vai dar lucro certo. Confia em Mim!". Conseguiu a grana.

Chamou um amigo para ser parceiro no empreendimento. O amigo - desconfiado - quis saber de mais detalhes. Ele não se abalou. Contou sua estória, tintim por tintim. Ao ouvir sobre o negócio, o amigo ficou cabreiro ao que ele rebateu: "deixa de ser bobo, já lhe decepcionei alguma vez? Confia em mim!". Conseguiu um sócio.

Com o tempo, o empreendimento não ia bem das pernas. A situação era desesperadora. Conheceu uma moça que trabalhava num banco famoso da cidade. Era gerente. Seduziu a garota, e entre beijos e amassos, conseguiu a chave do cofre do banco, sem que ela percebesse. Tentou assaltar a agência, mas a moça, percebendo o sumiço do molho de chaves, avisou à polícia. Ele foi preso. Olhou para a moça e disse: "Você não confiou em mim!". Pegou anos de cadeia.

Hoje, na prisão, perdeu o empreendimento, os amigos e o dinheiro. Mais do que isso: perdeu a confiança. Anda de um lado para o outro, sempre desconfiado. Quando algum companheiro de cela o chama para qualquer empreitada, sempre ouve seu bordão na boca alheia. Aprendeu a lição. Não confia mais tão facilmente. Nem em si mesmo, nem em ninguém.

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1 vez por semana... desculpe a nossa falta (de computador). Fui



Conto depositado por Art at 1:38 PM








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Arthur Chrispin, 20 e poucos, Advogado feliz e contente, mas observador e amante da vida, músico, poeta e letrista por hobby, noivo, Capixaba de nascimento, Carioca de alma, Pernambucano por circunstância e amor. Feliz assim. Gosta de escrever contos, crônicas e o que der na telha. Sonha fazer 100 contos. Sabe que não valerão nada. Mas tem a cara de pau de publicá-los assim mesmo.


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