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segunda-feira, novembro 29, 2004




O nome


A vida de um escritor deve ser muito dura. Escrever - e bem - além de bolar títulos memoráveis para iguais textos. Como não sou um escritor, apenas um pseudo-escritor, batizar meus textos é quase um suplício, que dirá nomear o espaço onde eles - os textos - repousam.

Entre elocubrações sobre o nome de um pretenso livro, vários pularam e saltitaram sobre minha cabeça, como feijões - Arriba! Arriba! - mexicanos. Nomes como "Conversando com a Naja" e "Nova Tendência". Dispensei o segundo porque cria a obrigatoriedade de ser novo e noventa por cento das coisas desse mundo não são originais. Sob este aspecto, sou partidário da teoria chacriniana(sic) de que nada se cria e tudo se copia. Inclusive Chacrinha copiou isso de Lavoisier. Já o primeiro dispensei porque não me considero uma pessoa com uma dose de toxina elevada. Eu não me considero, não sei se a opinião dos outros é a mesma...

Continuando os pretensos nomes, "Primeiro Ato" neguei por parecer nome de disco do Br´Oz; "Palavras Livres", por parecer um retrato neo-comunista; "Meus Escritos, Minha Vida", vetado porque das duas uma: 1 - Colocando minha idade e iniciais, associado a um epíteto do tipo "Drogado e Michê", me fariam sentir uma nova Cristiane F., e isso não consta dos meus planos; e 2 - Parece título de biografia de pastor, político ou cantor de segunda linha.

Nesse tortuoso caminho para escolher um nome para meu imaginário caderno literário, nem o mais comum deles - "Livro" - eu posso usar. Caetano Veloso já fez isso - em um CD, claro, porque Caetano é extravagante até quando a boca treme - e cortou meu barato. Talvez devesse consultar os biblioteconomistas do Brasil, mesmo sabendo que todos eles, juntos, cabem em um ônibus e ainda sabendo que minha sogra - biblioteconomista - pode me matar depois de ler isso. Mas quem deve entender de nome de livro são eles, os "daquela palavra gigante".

Já cansado e desiludido com o fato de não achar um nome, decidi por "100 contos que não valem nada". 100 porque é um bom número. Paulo Coelho faz livro com menos de 100 páginas e entra na ABL. Mesmo que ele faça um de 500, menos de 100 serão úteis (Mas "Brida" é muito bom, admito). Contos porque tudo que se escreve atualmente se chama de contos, mesmo que sejam ensaios, artigos, crônicas, et ceteras e tals, todo mundo que lê algo hoje em dia diz: "Bonito conto". Que não valem nada porque realmente não valem nada. E eu não perdi a autocrítica aguçada. Além de tudo, é um nome com manifesto anti-capitalista velado, para não perder a atitude falsamente libertária e pré-comunista que caracteriza todo autor pretensioso. Isto posto, senhoras e senhores: Meu caderno literário imaginário é o "100 contos que não valem nada".



Conto depositado por Art at 1:01 PM








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Arthur Chrispin, 20 e poucos, Advogado feliz e contente, mas observador e amante da vida, músico, poeta e letrista por hobby, noivo, Capixaba de nascimento, Carioca de alma, Pernambucano por circunstância e amor. Feliz assim. Gosta de escrever contos, crônicas e o que der na telha. Sonha fazer 100 contos. Sabe que não valerão nada. Mas tem a cara de pau de publicá-los assim mesmo.


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