<body leftmargin="0" topmargin="0" marginwidth="0" marginheight="0"><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d8781606\x26blogName\x3d100+Contos+Que+N%C3%A3o+Valem+Nada\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://100contos.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://100contos.blogspot.com/\x26vt\x3d8830323927579888493', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>




quarta-feira, novembro 17, 2004




Bailarina


Carol é bailarina. Ballet é a arte de rodopiar sobre si mesmo, aguentando todo seu peso com a ponta dos pés. Também é a arte de usar coques engomados e maquiagem pesada, ficando com ar angelical. E podemos complementar que é a arte de usar tutu.


Não sei porque falar disso tudo, com essas considerações nem um pouco pertinentes. Carol não faz ballet clássico. Carol dança forró. Forró clássico. Triângulo, zabumba e acordeón. Mas dança com graça e leveza comparáveis às da bailarina tradicional. E faz isso tudo sem usar tutu. Carol gira, rodopia. Para lá e para cá, compassada pela batida da zabumba, igual a do coração.


Por falar em coração, é o único lugar onde Carol não se equilibra. Por culpa aquelas coisas que só os Deuses do amor sabem, ela não consegue se envolver com um par de braços carinhosos, cúmplices. Os Deuses do amor são tão imprevisíveis - e incompreensíveis - quanto os do futebol.


Nos grandes bailes do forró, onde a festa rola solta até os primeiros raios de sol, Carol procura um parceiro. Que seja dançarino, mas não se desequilibre ao encontrar o amor. Que saiba fluir pelo coração com passos tão leves quanto os exigidos pelas pistas de dança. E isso está difícil.


E ela se equilibra cândindamente, na ponta do coração. Não usa maquiagem pesada, não usa tutu. Busca seu dançarino, seu bailarino. Enquanto não encontra, dança só. Mas sempre olhando para frente. A quem ela concederá esta dança? O futuro dirá.

______

E antes que você me pergunte o que é tutu, eu não sei explicar. Sei que é muito importante para o ballet. Minha mulher já cansou de falar sobre o tutu, mas ainda não decifrei-o no meio de toda indumentária. Quando você descobrir o que é exatamente, me diga.




Conto depositado por Art at 9:54 PM








©Copyright Loli's designer webmaster 2001 - 2004. Todos os direitos reservados.







Arthur Chrispin, 20 e poucos, Advogado feliz e contente, mas observador e amante da vida, músico, poeta e letrista por hobby, noivo, Capixaba de nascimento, Carioca de alma, Pernambucano por circunstância e amor. Feliz assim. Gosta de escrever contos, crônicas e o que der na telha. Sonha fazer 100 contos. Sabe que não valerão nada. Mas tem a cara de pau de publicá-los assim mesmo.


novembro 2004 dezembro 2004 janeiro 2005 fevereiro 2005 março 2005 abril 2005 junho 2005 julho 2005 outubro 2005 novembro 2005 dezembro 2005 abril 2006 maio 2006 julho 2006 novembro 2008



Achada ou Perdida?
Aqui Jazz Lucas
Ah, o Amor!
Além do Umbigo
Bagaceiras e Afins
Baratinha
Blog Que Ninguém Lê
Causa e Defeito
Cinéfilo Assumido
Cérebro Eletrônico
Click and quote
Daniela Parahyba
Diário de um Magro - Versão Sem Juízo
Dra.Phibes
Fina Flor do Brega
Koisas do Piru
Mãe 24 Horas
Mesa do Bar
Mentiras Insinceras
No Braseiro
Oxímoros
O Dedo do Quevedo®
Os Mello No Mundo
Preto,pobre e suburbano
Soberana
Soul Muleka